Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023
Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023
O Ministério da Saúde lançou, no dia 18 de setembro, o Vigitel 2023. A pesquisa é realizada desde 2006 pela Pasta e apresenta um retrato da população brasileira sobre fatores de proteção e de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como hábitos alimentares, prática de atividades físicas, uso de telas, realização de exames preventivos de alguns tipos de câncer, uso nocivo de álcool, tabagismo, além de abordar DCNTs já instaladas, como diabetes e hipertensão.
O Vigitel é o inquérito de saúde brasileiro mais duradouro e ininterrupto, tanto em número de edições contínuas quanto pelo número de entrevistas coletadas. A pesquisa é realizada com uma amostra de adultos (acima de 18 anos) nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Desde 2006, foram entrevistados mais de 800 mil adultos.
O inquérito fornece informações importantes para o planejamento de políticas públicas de promoção e prevenção. Seus resultados embasaram, por exemplo, as novas metas para o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil (Plano de DANT) 2021-2030, assim como subsidiam a avaliação de metas da agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O Vigitel 2023 será a última edição da publicação antes de passar por ajustes em sua metodologia para aperfeiçoar os dados e análises do inquérito. As principais mudanças a partir da próxima edição serão: a migração de entrevistas em sua maioria para celular, diminuindo ainda mais as ligações para telefone fixo; a inclusão de recorte raça/cor, com base nos dados populacionais do IBGE; e a ampliação do número de municípios, deixando de entrevistar moradores apenas de capitais, de forma a melhor representar a situação de cada Unidade da Federação.