Metadados
Tipologia documental
Título
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL BIOATIVO DO MAXIXE (Cucumis anguria L.) FRENTE ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Autores
Fabricio Felippe Dos Santos,André Victor Oliveira Avellar,Victória Barros Dos Santos,Vívian De Almeida Silva
Resumo
Um dos principais problemas de saúde para o ser humano são as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), que promovem a deterioração da saúde de forma progressiva e multifatorial. Estas correspondem a um conjunto de doenças, como cardiovasculares, Diabetes Mellitus e Alzheimer, sendo responsáveis por cerca de 70% de todas as mortes no mundo. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo o estudo do fruto maxixe (Cucumis anguria L.), buscando a caracterização de suas propriedades químicas e nutricionais, analisando possíveis potenciais farmacológicos a partir da quantificação dos metabólitos e micronutrientes. Primeiramente, as amostras do fruto foram extraídas via aparelho shaker, utilizando o solvente etanol P.A. Posteriormente, foi possível realizar a quantificação de compostos fenólicos ー utilizando um Espectrofotômetro UV-VIS ー que apontaram concentrações de 2,842mg e 1,919mg de compostos fenólicos por grama do fruto com e sem casca, respectivamente. Após isso, as amostras de casca e da polpa do fruto foram levadas à análise via Espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS), visando avaliar e quantificar a presença dos micronutrientes existentes. Assim, foram identificados, em maiores concentrações, Ca, Cr, Mg, K e Na na casca deste fruto em comparação com sua polpa. Entretanto, nesta, foi possível observar, em maiores concentrações, a presença de Zn e Mn comparado com a casca. Ademais, foram identificados outros 12 micronutrientes, presentes em baixas concentrações. A partir disto, é possível apontar o maxixe como um fruto promissor no que diz respeito aos mecanismos de homeostasia da pressão arterial, controle glicêmico e prevenção de outras doenças crônicas. Desse modo, o presente trabalho destaca a importância da inserção do maxixe na dieta humana e seu auxílio, de forma complementar, para o tratamento e prevenção das DCNTs