Avaliação do Distúrbio Depressivo em Pacientes na Atenção Primária à Saúde / Evaluation of Depressive Disorder in Patients Primary Health Care
Metadados
Tipologia documental
Título
Avaliação do Distúrbio Depressivo em Pacientes na Atenção Primária à Saúde / Evaluation of Depressive Disorder in Patients Primary Health Care
Autores
Carlos Yuri Ferreira Lucena,Miguel Aguila Toledo,Milena Nunes Alves de Sousa
Resumo
A depressão ocupa inúmeras discussões na atualidade, com foco na aumentada incidência na sociedade moderna, inquietando parte dos profissionais e da mídia, estimulando que os próprios indivíduos se classifiquem como depressivos, quando realmente esta doença é uma perturbação do estado de humor que atinge vários sistemas, incluindo o cognitivo. Por isso, deve ser diagnosticada por meio de minuciosa avaliação global, física, social e psicológica. Tratar a depressão é uma tarefa assistencial desafiadora. Exige intensificação de conhecimentos, pois, diferentemente de doenças infecciosas, não se tem um marcador biológico ou uma patogenicidade de microrganismos que determinam seu isolamento e sua terapia completamente eficaz. O estudo teve como objetivo, avaliar o gênero com maior predominância do distúrbio depressivo, os medicamentos mais utilizados e os principais fatores de riscos entre os pacientes na atenção primária à saúde. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura com abordagem qualitativa-quantitativa com recortes temporais dos últimos 12 anos, categorizando nas seguintes plataformas online a Scientific Electronic Library Online e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde. Os achados indicaram que o gênero mais acometido com o distúrbio depressivo é o sexo feminino, com baixa escolaridade e classe socioeconômica baixa (19,6%), hábitos de vida ruins (7%), fatores hormonais (53,2%)e a medicação mais utilizada sendo a amitriptilina. Com esse estudo foi possível observar que a depressão é um dos principais problemas de saúde pública, pois causa impactos significativos no acometimento de indivíduos improdutivos em todas as fases da vida, afetando em maior índice o sexo feminino, devido às variações hormonais presentes e sua qualidade de vida.